A matéria noticia que “Segundo a advogada Vanusa Murta Agrelli, presidente da ASSOCIAÇÃO VÍTIMAS A MIL, a Amil não poderia negociar os contratos sem a participação ativa dos clientes, porquê contrato de saúde tem proteção especial, pelo fato de causar dependência. “Esse tipo de contrato é conhecido como contrato cativo, ou seja, aquele que demanda continuidade, porque fixa dependência com o fornecedor do serviço”, explica.
No entanto, a Amil, seguradora eleita em confiança por esse grupo de segurados impactados, repassou os contratos, sem a autorização desses clientes, para uma empresa de menor porte, que a princípio demonstra incapacidade para suportar o atendimento a esses beneficiários, colocando em risco a saúde, a vida e a dignidade dessas pessoas. Dentro desse contexto, foi criada a Associação Vítimas a Mil, que faz voz perante o Poder Público, com o intento de reconstruir o que está em plena desconstrução. “A Associação responde aos abusos propondo uma medida judicial coletiva, em busca da proteção dos direitos daqueles que vierem a fazer parte”, diz a advogada.
A primeira ação ajuizada requer liminar para impedir a transferência da carteira para uma empresa que já demonstrou a incapacidade de atender o volume de pessoas descartados pela Amil e obrigar a Amil a garantir o atendimento na rede credenciada em 2021. Segundo o advogado da Associação, Lucas Akel “a questão que se coloca no caso é se os direitos fundamentais à vida e à saúde de 340 mil pessoas podem ser sacrificados para privilegiar os lucros de corporações internacionais que há anos exploram o setor de saúde complementar no país.”
A Presidente da Associação Vítimas a Mil, Vanusa Murta Agrelli, convida aqueles pertencentes a essa carteira de atendimento (…) a entrarem em contato com a associação para mais informações sobre a Operação e adesão à causa coletiva.”
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